data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Renan Mattos (Arquivo)
As autoridades da região querem insistir na duplicação da RSC-287 o mais rápido possível, mesmo diante da negativa do governador à possibilidade de voltar ao projeto original de duplicar de Santa Maria a Novo Cabrais até 2032. Mas creio que será mais viável economicamente prever a construção de terceiras faixas no trecho. Isso não impactaria tanto na tarifa de pedágio e melhoraria o tráfego e a segurança. Seria um meio termo e evitaria a desistência de empresas em assumir a 287. O próprio governador afirmou, na sexta-feira, em Caçapava do Sul, que serão incluídas terceiras faixas nos primeiros anos. Se isso irá se confirmar, será um grande ganho para a região, já que aumentará a segurança e a fluidez no trânsito nos horários de pique e finais de semana, quando hoje em dia se formam longas filas de carros atrás de caminhões.
Duplicação da RSC-287 sai até 2042, garante Estado
Até porque, se formos analisar friamente, o tráfego de veículos em alguns horários do dia é muito pequeno mesmo no trecho entre Santa Maria e Novo Cabrais. E nesse caso, não seria tão necessário duplicar tudo até 2032. Se houver a construção de terceiras faixas, resolve o principal problema atual e garante mais segurança. E sem contar que a concessão obriga que a empresa que assumir terá de recuperar totalmente o asfalto e sinalizar todos os 204 km de Santa Maria a Tabaí no primeiro ano. Só depois, poderá cobrar pedágios nas três novas praças.
Além disso, se fosse mantido o prazo de duplicar de Santa Maria a Novo Cabrais entre até 2032, o Estado não iria prever a construção de terceiras faixas agora, como havia informado no ano passado. E a região teria de conviver com a estrada em pista simples e sem terceiras faixas por mais 10 a 12 anos.